Antonio Augusto Marques

António Augusto Marques, de alcunha Marcela, nado (19.3.1989) e criado em Ílhavo, morou na Rua João de Deus. Foi casado com Ofélia M. Machado de quem teve três filhos: o capitão Manuel Machado, a Ofelinha e João António, também este, oficial da Marinha Mercante.
Já em 1926, encontramos referências de ser ele o piloto, no lugre Guerra 2º.
E em 1929 exerceu o mesmo cargo, agora no lugre Amisade.
A partir da década de trinta, o Cap. António Augusto irá comandar variados lugres: em 1930 foi capitão do São Paulo, em 1934, comandou o Júlia I, e em 1935, o Leopoldina, navios da Figueira da Foz.
Chegou a hora, ano de 1936, para vir comandar Milena, acabado de chegar de Itália, até 1945, com excepção dos ano 40 e 41, em que comandou o lugre-motor Ilhavense II.
Nas campanhas de 1946 e 47, comandou o lugre-motor Trombetas.
Em 1948 e 49 António Marques experimentou o novo método de pesca, indo, primeiro, de imediato em 48 e 49 no arrastão clássico João Álvares Fagundes.
Em 1950 e 51, o Capitão assumiu o comando do navio, passando, em 1952, a comandar o São Gonçalinho, da praça de Aveiro. Nas campanhas de 1954, 55 e 56, António Augusto Marques foi como imediato no arrastão clássico Comandante Tenreiro, da praça da Figueira.
Já em final de carreira bacalhoeira – longa carreira de bons comandos – o Cap. António A. Marques, ainda em 1958, fez uma campanha no arrastão Pádua.
Interrompeu a sua reforma, por vezes, para matar saudades numa ou noutra viagem de cabotagem.

(Texto da Dr.ª Ana Maria Lopes)